quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O ESCRITÓRIO




É tarde, chove demais em SP, mas mesmo assim consigo localizar o endereço “av. Brigadeiro Luis Antonio” entro no bar, peço um chocolate e me sento em um canto afastado, o bar esta cheio, muitas pessoas fugindo da chuva.
De repente, reparo em um homem que entra apressado, cabelo molhado, ele para e pede um café.
Fico observando ao longe, sinto um arrepio na pele “nossa que sensação estranha”, melhor nem pensar.
Levanto-me e ao pagar o chocolate pergunto ao caixa com quem posso pegar a chave da sala que esta pra alugar, ele aponta na direção do homem e diz – É com ele lá.
Não acredito, não sei se digo que é sorte ou azar, respiro fundo e vou até o homem.
- Boa tarde, o rapaz do caixa me disse que posso pegar a chave da sala que esta pra alugar com o Senhor.
Ele me olha de alto a baixo, me sinto estranha, deveria estar ofendida, mas esse olhar me excita. Depois de um tempo ele responde – Ah, a chave, sim é comigo, espere lá na porta que eu subo e lhe mostro a sala.
- Não precisa, se me der à chave eu mesmo dou uma olhada rápida e já lhe devolvo.
- Eu faço questão, dizendo isso coloca a mão em meu ombro e me empurra para a saída, já volto já.
Vejo que ele conversa com o balconista e pega uma chave, logo vem ao meu encontro e diz: Vamos.
Só no elevador percebo que ele é bem mais alto que eu. Chegamos, ele abre a porta e faz sinal pra que eu entre primeiro, ao passar por ele, sinto seu perfume. Me arrepio, mas tento disfarçar, vou até a janela, ele fala bem próximo ao meu ouvido:
-Bonita vista, não é?
Dou um salto, havia me distraído olhando o movimento da rua, tentando não pensar no meu estranho acompanhante.
- claro, é bonita sim.
Ando pela sala, sentindo seu olhar sobre mim.
-A sala é grande, - procuro puxar conversa, ele sorri e não diz nada.
Num canto da sala, encontra-se uma mesa grande do tipo “mesa de reunião”.
-Essa mesa sai, se a sala for alugada?
-Depende – ele responde – ela pode ser muito útil, quer ver como é forte, e antes que eu responda, ele me pega e coloca sobre a mesa.
-AH?!

Olho espantada pra ele que esta na minha frente – MAS...Não consigo terminar, sinto suas mãos nos meus cabelos e sua boca toma posse da minha. Tento empurra-lo, mas ele solta meus cabelos e segura meus pulsos, o beijo me enlouquece... De repente ele se afasta e me olha diferente :
- Quer realmente que eu pare, decida-se agora porque eu não quero parar, mas também não quero a mulher recatada que entrou aqui, quero uma puta!
Dizendo isso, abre a porta e diz : - Se quiser pode sair.
Ah, o que ele esta pensando, pego minha bolsa, arrumo minha roupa e estou quase saindo, quando ele fala : -Você quer, eu sei, vem cá, diz nos meus olhos que não quer ser minha puta! Não tem coragem não é? E deu uma tremenda risada.
Isso me irrita, quem ele pensa que é?
Me viro, vou dizer poucas e boas pra...Ele esta sem as calças, seu pau esta duro, teso, a espera, fico sem fala...Ele se aproxima, passa por mim escuto quando tranca a porta.
Me agarra por trás : - Eu sabia, que seria essa a sua escolha, minha vadia. Venha!
Chegamos na mesa, ele me vira de frente e começa a desabotoar minha blusa, vai até a saia e me deixa apenas de lingerie, meia fina e sandálias.
- Agora você esta uma verdadeira Puta. E assim dizendo me deixa totalmente nua.
Não consigo falar, minha voz não sai, lá fora o barulho incessante da chuva. Ele me senta novamente na mesa e abre minhas pernas, me beija e desce lentamente com a boca até meus seios, começa a chupa-los, enquanto sua mão entra pelo meio das minhas coxas
- Olha isso, - ele diz, tirando os dedos molhados, ta ensopada minha puta. Olho em seus olhos...
-Sim, sou sua puta! Ao dizer isso, vejo o desejo aumentar em seus olhos.
Outro beijo, suas mãos me invadem novamente.
- Goza puta, enche meus dedos com seu gozo, quero ouvir você gemer e gozar na minha mão.
Assim dizendo chupa meus seios e continua a me provocar. Não agüento, dou um grito, gozo como louca, deixo minha cabeça pender em seu ombro. Depois de algum tempo, sinto suas mãos nas minhas costas.
-Vem cá, e chupa seu macho.
Obedeço e fico de joelhos na frente dele, que segura seu pau e o passa pelo meu rosto até coloca-lo na minha boca, chupo com vontade, ele agarra meus cabelos : - isso puta, chupa com vontade, deixa ele pronto para te foder...
Depois me coloca de pé, virada de frente para a mesa. – Agora vou te foder, você quer não quer? Diz isso enquanto passa seu pau pela minha buceta, - pede o que você quer.
Não penso falo – fode sua puta fode!
Ele me invade, e começamos nossa dança louca
- rebola minha puta, rebola pro seu dono, - ele me abraça, me aperta os seios.
-quero te foder toda, já fodi sua boca, sua buceta, adivinha o que eu quero agora ?
- Meu cu, fode meu cu.
Ele enfia devagar, de repente sinto seu pau todo no meu cu, de uma vez
-Aiii! Que tesão
- rebola, rebola minha puta que vou te encher de porra – puxa meus cabelos, não agüento mais!
-Goza, goza cadela.
Gozamos juntos, intensamente!
O tempo passa, cinco, 10, 15 minutos não sei...
Me arrumo, ele também, depois sorrindo me diz :
- Gostou da sala?
- Gostei sim, quanto é o aluguel ?
- Não sei, não sou o dono.
- Como?!?
- Quando você perguntou ao caixa ele apontou o balconista, mas você se confundiu.
- Então, porque você não me avisou antes?
-Por que deveria, te segui até o bar, te queria e pude perceber pelo seu olhar que sentiu o mesmo, notei como me olhou quando entrei.
Abaixei a cabeça, não podia negar.
- Vamos, o que acha de dizermos ao balconista que vamos alugar esta sala juntos, afinal tem espaço de sobra pra nós aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário