quinta-feira, 15 de setembro de 2011

TARDE QUENTE



Toca o celular e eu olho o visor: Pelo aviso de numero restrito percebo que é você. O coração dispara e eu atendo:
– Alô!
– Vamos nos ver na quinta feira?
Eu não podia acreditar. A única possível resposta é o sim. É o que mais quero que me aconteça. Sinto que meus olhos brilham mais que o normal, minhas pernas amolecem e a voz parece não querer sair.
– Claro,
Os dias demoraram pra passar, mas a quinta-feira chegou.
Eu espero e você chega. Toma minhas mãos, puxa-me para seu peito e me abraça de uma forma tão intensa como nunca um homem me abraçou.
– Vamos tomar um sorvete antes? Ta muito quente.
E entramos numa sorveteria. E aí começo a perceber que o jogo começa, o jogo do comando, no qual eu não escolho, eu faço o que você escolhe pra mim.
– Você vai chupar um picolé de coco. E não abra enquanto eu não mandar.
Não digo nada, apenas sorrio. Vamos então pra algumas mesinhas sob as árvores. Lá, nos sentamos e você pede para que eu abra e dê uma lambida de baixo até em cima, bem devagar e olhando pra você. Faço e você pede para que enfie todo o picolé na boca. Percebo que você toca de leve em seu pau; já está excitado. Manda, então, que eu jogue a cabeça pra trás, pega o picolé de minha mão e pinga gotas em meus lábios e deixa escorrer.
– Parece a minha porra escorrendo pela tua boca, esta deixando escorrer por tua blusa e nos teus seios.
– Chupe logo, termina este sorvete.
Me pega pela mão:
– Vamos! Estás toda lambuzada.
Pegou-me pela mão e me levou pra fora na direção do carro. Abriu a porta e segurando levemente em minha cintura, me conduziu para o interior. Quando passei, fiz questão de esfregar a bunda em você para sentir o seu "estado". E como senti!
Entrou e, minha saia subiu um pouco.
Você entrou e me olhou, primeiro em meu rosto depois para os meus seios que se mostravam agora pela parte molhada transparente da blusa. E me disse:
– Você precisa de um banho, esta toda lambuzada de sorvete.
Deu partida no carro...
Minhas pernas estavam ligeiramente abertas e você se aproveitou disso e disse:
-Tire a calcinha e erga mais a saia.
Quando obedeci, sua mão direita deslizou em minha coxa e começou a me tocar. Resisti e tentei evitar que minha buceta ficasse à mostra.
– Por favor, olhe os carros, os ônibus. As pessoas poderão nos ver.
Não que eu estivesse me importando, mas consegui me fazer entender e você parou. Mas não se deu por vencido: olhou pelo retrovisor e viu que não havia caminhões ou ônibus vindo e ordenou que eu enfiasse um dedo em minha buceta. Aquilo me provocou um frisson, até meus olhos se reviraram e joguei um pouco a cabeça pra trás. Você pegou minha outra mão e a levou até seu pau, por cima da calça. Estava muito duro. Pela primeira vez, eu sentia o volume daquele membro. Apertei-o em minha mão e senti as contrações.
Eu não sabia para onde você se dirigia comigo. Você abriu o porta-luvas e tirou um CD. Colocou. Era do filme Código Da Vinci, tinha que ser, afinal foi a primeira música que ouvi. Olhei em seus olhos, você me sorriu. Naquele instante, um misto de tesão e amor preencheu a atmosfera daquele carro.
Ao retirar o dedo de minha buceta, você viu o quanto eu estava molhada e passou-me um lencinho da caixinha que havia sobre o console do carro. Mais um sorriso:
– Excitada minha puta?
Jamais poderia dizer que não estava excitada. Com uma mão eu pressionava seu pau que estava duro de desejo.
-Vou leva-la a um motel para que tome um banho, e eu quero assistir esse banho! Depois vou te fazer gozar como nunca gozou, tenho uns truquezinhos pra lhe mostrar...
Durante o trajeto, imagens passavam pelos meus pensamentos. O que esse homem faria comigo? Que surpresas me esperavam? É lógico que eu também preparara algumas surpresinhas para ele. Em minha bolsa, carregava uma linda lingerie vermelha: corpete rendado, cinta-liga, meias 7/8 e uma calcinha bem pequenina na frente e que deixava meu traseiro à mostra. Havia um CD também.
Se houvesse um CD player, iria colocar uma música e fazer um strip-tease pra ele.
– Moça, seus olhos brilham... O que ta passando por essa cabecinha?
Apenas sorri e mordi meus lábios, a minha velha mania de mordiscar a pontinha dele. Suas atitudes eram amorosas tanto quanto eram lascivas.
Chegamos a um motel. Pela fachada, percebi tratar-se de um lindo local. Senti um arrepio: banheira spa, teto solar, espelhos, colchão d’água e sei lá mais o quê. Você pediu a melhor suíte.
Após estacionar o carro, abriu a porta, empurrou o seu banco pra frente e tirou uma sacolinha que deixara no chão do veículo e que, até aquele instante, eu não notara. Pude ver que havia uma garrafa de champagne. O que mais
você me reservava?
Percebi naquele que estava nervosa, ansiosa, eufórica e com muito tesão. Respirava com uma certa dificuldade e uma taquicardia comprimia o meu peito. Eu, uma mulher madura, me sentindo uma adolescente, com emoções características de uma primeira vez. Eu conhecia o porquê: Você seria o homem que deixaria com que me sentisse como uma mulher verdadeira, faria com que sensações, até então desconhecidas, desabrochassem de meu corpo, exporia a fêmea que nem eu mesma conhecia.
Entramos na suíte.
Você serviu o champagne, e olhando-me nos olhos foi tirando minha blusa. Lentamente, tirando e olhando meus olhos. Eu sabia o que ia acontecer, e você demorava de propósito para me enlouquecer ainda mais.
Conforme a blusa ia saindo seus olhos puderam apreciar meus seios. Eles estavam esperando todos lambuzados de sorvete.
Jogou a blusa para um lado e começou a tirar minha saia. Para abrir o zíper teve que se inclinar para baixo e sua boca ficou a poucos centímetros do meu seio. Passou a língua, bem devagar no bico durinho. Com um sorriso, me disse:
– Tem gostinho de coco!
Estava sem calcinha, e você percebeu o quanto estava úmida.
– Vá tomar seu banho! Ordenou-me.
Caminho até o chuveiro rebolando na sua frente e dou um sorriso maroto.
– Não feche a porta, – você me diz– quero assistir daqui!
Sentou-se na beirada da cama de frente para o chuveiro
Inclinei-me para ligar o chuveiro. Arrebitava a bunda propositadamente para que você pudesse apreciar-me melhor, sabia que não tirava os olhos de mim.
Experimentei a água com a mão e entrei naquele jato forte que saía da ducha. Continuei de costas ainda, coloquei minhas mãos na parede, curvei um pouco as costas e deixei a água escorrer por mim. Afastei um pouco as pernas para que escorresse pelas minhas coxas.
Virei-me de frente, estiquei os braços para cima e me entreguei àquele banho como se estivesse fazendo sexo com aquela água que me envolvia. Olhei para você, um olhar lânguido, cheio de malícia e desci minhas mãos pelo meu corpo, alisei meus seios, desci pela cintura, ventre, chegando aos meus poucos pêlos. Joguei um pouco o quadril pro lado, reclinei o corpo e desci as mãos pela parte interna de minhas coxas. Lancei-lhe um sorriso ladino.
Percebi que você, sentado na beirada da cama, agitava-se e, às vezes, colocava a mão em seu pau e o apertava. Sabia que estava louco pra me comer ou até começar a se masturbar. Mas resistia heroicamente, esperando estar comigo.
Peguei o sabonete e comecei a passá-lo em meu corpo. Alisava-me com tesão e estava tão excitada que minha buceta escorria em fios.
– Largue o sabonete, enxágüe a mão, enfie na sua buceta e lamba seus dedos.
Ao fazer isso, apertei uma perna contra a outra, debrucei-me sobre mim mesma e emiti um gemido. Gozei apertando minha buceta contra meus dedos.
– Sua putinha safada, já gozou? Tira esses dedos e lamba, que quero ver.
Foi o que fiz. Lambi meus dedos olhando para os seus olhos. Como você estava resistindo! Sua calma me inflamava cada vez mais. Tinha muito que gozar ainda.
Peguei novamente o sabonete e continuei a me lavar. Quando fui lavar meus pés, novamente a sua voz comandando as minhas ações:
– Vire-se de costas e lave seus pés sem se abaixar. Abra um pouco as pernas porque vou ficar olhando daqui.
Fiquei toda aberta para você. Escutei sua respiração ofegante e virei um pouco meu rosto para olhar. Você apertava o seu pau com muito tesão. Fez um sinal com os dedos para que eu não olhasse pra você e continuasse a lavar os pés. Meu corpo já não tinha mais espuma.
Sem esperar, senti um líquido gelado escorrendo pelo meu cu. Você despejara champagne com uma mão. A outra forçava suavemente minhas costas para que eu continuasse inclinada. Apoiou o copo no chão e sua língua começou a me lamber por trás. Ia e vinha, da minha buceta até o meu cu. Gemia como uma fêmea ensandecida.
Sua língua percorria do cu até a buceta. A cada lambida, eu ficava mais louca. Senti que você queria me maltratar. Fazer-me urrar de desejo. Implorar pelo seu pau. Chorar pedindo para enfiá-lo todo.
Você estava a fim de matar-me tanto gozar.
O meu cu piscava como a te convencer de somente a ele dar atenção. A minha buceta fornecia seu suco querendo exclusividade.
Por vezes subia além do meu cu e mordia logo acima e apalpava a bunda. Em troca, eu rebolava.
A lingerie esperava na bolsa. Senti que aquele não era o momento de vesti-la. Quantas horas ali ficaríamos? Não sei, nem queria pensar na despedida. Você e era o homem com quem sempre sonhara, delicioso, envolvente, sedutor, intenso...
Você parou de me lamber e senti suas mãos segurando minha cintura e puxando-me de encontro ao seu ventre. Ainda não tirara a calça e eu pude sentir seu pau duro roçando a minha bunda.
– Chega, eu preciso sentir sua pele em mim.
Virei-me bruscamente e abri sua calça impetuosamente. Peguei o copo que ainda continha um pouquinho de champagne e despejei em seu membro maravilhoso. Seu pau pedia a minha língua e a minha boca. Foi o que fiz: lambia e chupava como nunca fiz com nenhum outro homem. Minha língua passava pelo seu saco, percorria todo seu pau delicioso e eu enfiava na boca querendo engolir.
Minha mão direita ajudava a massageá-lo.
Senti suas mãos segurando meus cabelos. De repente, não era eu que o sugava todo; era você que me fodia na boca. Metia o pau sem dó, parecia um animal selvagem abatendo a sua presa. Eu queria urrar de tesão.
Subitamente, você arranca aquele membro delicioso de minha boca, me pega no colo, apoiando a parte de trás de meus joelhos em um de seus braços e me escorando nas costas com o outro e se aproxima do espelho:
– Olha lá, minha putinha gostosa, olha como você está toda melada, olha que buceta linda que você tem. Ela ta louquinha pra levar meu pau. E o seu cu? Nossa, acho que vou te comer inteira. Viu meu pau? Enorme e duro. Vou te foder demais, tesuda!
E me lança à cama, dirigindo-se até a sacolinha que você tinha deixado numa cadeira. Eu tremia.
Apanhou um brinquedinho na sacola e disse:
– Abra as pernas e coloque isso uma a uma em sua buceta, sem tirar os olhos dos meus.
Eram bolinhas tailandesas azuis. Eu me surpreendi e amei a sua ousadia, comecei a introduzir uma a uma, enquanto você se despia. Primeiro tirou a camisa, eu continuava enfiando as bolinhas e estava gostando, pois minha buceta babava de tanto tesão. Tirou o cinto, abriu o zíper e se despiu por completo. Seu pau estava muito duro que parecia que ia estourar de tesão.
Veio até a cama e começou a me alisar com delicadeza. Eu, com todo aquele tesão e você calmamente acariciando meu corpo. Claro, que você estava fazendo de propósito para me excitar mais ainda. Meu corpo serpenteava pela cama, eu gemia e engolia em seco. Para aliviar lambia os lábios. Você me trouxe um copo d'água. Junto, na mão, vinha uma pedra de gelo e começou a pingar nos meus lábios.
Disse-me:
– Põe a língua para fora.
Colocou então algumas gotas geladas, vagarosamente. Enquanto isto, aquelas bolinhas estavam fazendo seu serviço deixando-me mais louca. Pingava a água gelada por meus seios que já estavam com os bicos duros, loucos pela sua boca, e disso você tinha certeza.
De joelhos ao meu lado, passava o gelo no meu seio, ventre e com a outra mão começou a alisar a minha virilha, minha buceta e lentamente começou a puxar a primeira bolinha. Meu corpo se contorceu com o primeiro gozo. Colocou na boca um pedaço do gelo e com a língua fria foi subindo pelo meu corpo, lambendo a água na minha pele e enfiando a sua língua na minha boca procurando a minha língua. Passou o gelo para minha boca e enrolou sua língua com a minha. Agora geladinhas por causa do gelo.
Muda de posição e introduz seu pau na minha boca ainda gelada, preenchendo-a toda. Começo a chupar como se disso dependesse minha sanidade. Prende-me firme pelos cabelos para que não pare.
– Chupe, cadela! Mate a tua vontade!
Seu pau em minha boca e o tesão aumentando pelo meu corpo inteiro. Sensações novas tomavam conta de mim. Entreguei-me completamente à intensidade de meus prazeres e desejos.
Você retirou o pau de minha boca e pôs-me de costas na cama. Ajoelhou-se no chão, afastou minhas pernas e começou a puxar mais uma bolinha. Eu levantava a bunda, jogava o quadril pra um lado e pra outro e, com os braços estendidos por sobre a minha cabeça, agarrava o colchão e mordia o lençol.
Tudo, então, parou. Que confusão mental! Onde estava meu Homem? Sabia que você não queria que eu me virasse pra olhar, mesmo sem ter dito. Mantive-me ali, parada. Meu corpo estremecia frente à expectativa do próximo toque.
– Ahhhhhhhh!
Seus dedos começaram a percorrer minha coluna, bem devagar e com suavidade, o toque da sedução. Começou na nuca e foi descendo como um filete de água colina abaixo. Chegou ao início de meu cu e a pressão aumentou. Por um momento, vacilei. Você parou os dedos onde estavam, sem retirá-los do início de meu cu.
– Fique quieta, caríssima. Entregue-se a mim. Me deixe te levar à loucura, me deixe ficar louco de tesão com você. Não coloque limites. Permita-se tudo agora.
Relaxei os músculos de meu corpo.
Onde seus dedos estavam era o ponto de sua atenção. Passou lentamente os lábios ali e seus dentes apertaram a pele numa carinhosa mordida. Enquanto isto puxou mais uma bolinha da minha buceta.
Isto me provocou tremores e uivos. Meu corpo estremecia em gozo. Um gozo contínuo que não prometia parar.
Seus dentes soltaram minha pele e a língua agora descia pela minha bunda em direção ao outro ponto de prazer. Com a mão puxava, mas não com a intenção de remover, outra bolinha; queria dar-me essa impressão e me maltratar um pouco mais.
Enquanto lambia meu reguinho e passava a língua no meu cu, suas mãos acariciavam minhas coxas e minha bunda.
Eu delirava, mas você não sabia o que poderia vir, apenas pressionou levemente meu cu com os dedos esperando a minha reação.
Ali estava eu a sua mercê.
Com o tesão que eu estava, você podia fazer o que quisesse, eu estava toda receptiva.
Você sentou-se na beirada da cama e me fez ficar a sua frente, meus mamilos tocaram suavemente seus lábios. Nessa hora, eu vi você estremecer. Abocanhou meio seio direito e sugava com intensidade. Cochichei em seu ouvido:
– Por favor, puxe as outras bolinhas. Quero cavalgar em você.
Você puxou, eu gemi e, sem mais esperar, sentei-me no seu colo e senti todo aquele pau duro e gostoso penetrando fundo em minha buceta. Cavalguei, ah, como cavalguei no meu Homem. Meu quadril mexia tanto e eu apertava demais aquele pau dentro de mim. Você emitia sons de intenso tesão, revirava os olhos. Com as mãos em minha bunda, ora me mexia com mais energia, ora me segurava e, você mesmo, afundava seu cassete delicioso bem fundo em mim.
Atirei meu tronco pra trás e você segurou-me pelas mãos. Você, nessa posição, podia observar seu pau penetrando em minha buceta. Eu sabia que você olhava e isso ia me levando à loucura. Às vezes, voltava de novo a outra posição e lançava o tronco pra trás. Percebi que essa movimentação deixava-o alucinado.
Novamente voltei, só que envolvi o seu corpo num abraço forte e apertava seu pau em mim, com movimentos internos.
Não queria que você gozasse ainda. Meus seios se encontravam com seu peito e eu podia sentir o seu corpo. Você gemeu em meu ouvido:
– Minha Puta, você me enlouquece! Você se entregou a mim. Agora eu me entrego a você.
Aproximei meus lábios dos seus e você me beijou com paixão. Sua língua procurava a minha incansavelmente, suas mãos desciam e subiam de meus cabelos até o meu reguinho. Naquele momento, percebi que não vestiria a lingerie, não faria o strip-tease. Não haveria espaço pra isso dessa vez, nos desejávamos, nos entregamos puramente ao nosso prazer.
Meu corpo suado quase escorregava nas suas mãos. Nossos beijos pareciam não nos satisfazer. Quanto mais nos beijávamos mais queríamos beijar. Procurava sua língua para arrancá-la de tanto quer era o meu tesão.
Você sentia minha buceta agarrar seu pau, nunca tinha sentido isto. Sentia-me em toda a extensão. Eu parecia que queria tirá-lo para ficar com ele lá dentro para sempre, chegava quase na ponta e voltava a enterrá-lo até você sentir muito tesão.
Percebi que você já não enxergava direito de tanto tesão. Ele vinha vindo. Lá do fundo e ia estourar. Eu me mexi mais um pouco senti suas contrações e me larguei.
Gozamos como merecíamos. Estávamos com aquele gozo retido, esperando para acontecer e ele agora aconteceu.
Eu relaxei e deitei-me ao seu lado. Minha pele recebia seus carinhos, agora calmos. Não imagino quanto tempo iríamos ficar. Estava delicioso e aconchegante.
Seu corpo ao lado do meu...
Fiquei assim quieta e pensando: Quem era eu naquele momento? Não sabia. Meus pensamentos se anularam. Eu era a minha própria essência, a mulher que ansiou tanto por aquele homem e àquelas horas encantadas. Não pertencia a meu corpo, este estava largado, abandonado ao lado do seu. Minha respiração ofegante ia se normalizando pouco a pouco. Eu sentia as suas doces carícias pelo meu corpo. Alguns doces beijinhos eram dados em meus ombros e pescoço.
Tanto tesão, agora mesclado ao cansaço, ao amor, aos carinhos.
Olhei pelo vidro da janela. A tarde começava a dar lugar à noite. Tínhamos que ir embora.
Não havia lugar para palavras. Nossos olhares se encontravam e se entendiam. Ambos queriam ali ficar, pertencermo-nos um ao outro. Vestimos nossas roupas, guardamos as coisas que eram nossas, nos abraçamos mais uma vez, com muita força, até sentirmos nossos corações batendo forte.
Você enlaçou-me delicadamente pela cintura, conduzindo-me até o carro. Abriu a porta, esperou-me sentar, fechou-a. Foi para o seu lado, entrou, ligou o carro e um longo olhar de saudade preencheu nossos olhos. Nenhuma palavra, apenas a certeza que era apenas o começo...

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